segunda-feira, 22 de abril de 2013

A Águia e a Galinha


Para meditar e refletir, mas uma semana se inicia e Deus nos dar mais uma nova oportunidade de recomeçar, de fazer vôos altos, este texto é bem conhecido por isso mesmo achei interessante refletir nele e compartilhar aqui.


 Era uma vez um camponês que foi a floresta vizinha apanhar um pássaro para mantê-lo em sua casa. Conseguiu pegar um filhote de águia. Coloco-o no galinheiro junto com as galinhas. Comia milho e ração própria para galinhas. Embora a águia fosse o rei/rainha de todos os pássaros. Depois de cinco anos, este homem recebeu em sua casa a visita de um naturalista. Enquanto passeavam pelo jardim, disse o naturalista:

 - Esse pássaro aí não é galinha. É uma águia.
            - De fato – disse o camponês. É águia. Mas eu criei como galinha. 
Ela não é mas uma águia. Transformou-se em galinha como as outras, apesar das asas de quase três metros de extensão. 
 - Não – retrucou o naturalista. Ela é e será sempre uma águia. Pois tem um coração de águia. Este coração a fará um dia voar ás alturas. - Não, não – insistiu o camponês. Ela virou galinha e jamais voará como águia.  Então decidiram fazer uma prova. O naturalista tomou a águia, ergueu-a bem alto e desafiando-a disse: - já que você de fato é uma águia,  já que você pertence ao céu e não a terra, então abra suas asas e voe! A águia pousou sobre o braço estendido do naturalista. Olhava distraidamente ao redor. Viu as galinhas lá embaixo, ciscando grãos. E pulou para junto delas.                   O camponês comentou:  
-         Eu lhe disse, ela virou uma simples galinha!  
-         Não – tornou a insistir o naturalista. Ela é uma águia.  
E uma águia será sempre uma águia. Vamos experimentar novamente amanhã. 
                  No dia seguinte, o naturalista subiu com a águia no teto da casa. Sussurrou-lhe:  
-         Águia, já que você é uma águia, abra as suas asas e voe!  
Mas quando a águia viu lá embaixo as galinhas, ciscando o chão, pulou e foi para junto delas.  
O camponês sorriu e voltou à carga:  
-         Eu lhe havia dito, ela virou galinha!  
-                     Não – respondeu firmemente o naturalista. Ela é águia, possuirá sempre um coração  de águia. Vamos experimentar ainda uma ultima vez. Amanhã a farei voar.  
No dia seguinte, o naturalista e o camponês levantaram bem cedo. Pegaram a águia, levaram para fora da cidade, longe das casas dos homens, no alto de uma montanha. O sol nascente dourava os picos das montanhas. O naturalista ergueu a águia para o alto e ordenou-lhe:  
- Águia, já que você é uma águia, já que você pertence ao céu e não à terra, abra suas asas e voe!  
A águia olhou ao redor. Tremia como se experimentasse nova vida. Mas não voou. Então o naturalista segurou-a firmemente, bem na direção do sol, para que seus olhos pudessem encher-se da claridade solar e da vastidão do horizonte.  
Nesse momento, ela abriu suas potentes asas, grasnou com o típico kau-kau das águias e ergue-se, soberana, sobre se mesma. E começou a voar, a voar para o alto, a voar cada vez mais para o alto. Voou... voou... até confundir-se com o azul do firmamento...



Para refletir:  Às  vezes,  a  vida  nos  apresenta  situações  em que é difícil ser águia e sairmos "voando" em direção ao céu dos nosso sonhos e ao  sol  das nossas realizações, mas temos de ACREDITAR SEMPRE que isto é uma situação passageira e que logo voltaremos a ter o espírito de vitória com  que nascemos, lutando para buscar sempre a plena realização de todos os nossos sonhos.
                   Assim  como  a  águia,  viemos  ao mundo com a missão de superar  todos os obstáculos que se apresentarem, pois temos de, todos os dias,  começar  sempre tudo de novo -- não adiantará absolutamente nada o sucesso  ou  o  fracasso...de  ontem -- e não importa o que já aconteceu, tenha  sido  ótimo ou péssimo, pois o que importa mesmo é ...  o que você fará acontecer hoje !!!
                   Semelhante  à  águia,  busque  ser  a realização da obra maior  de Deus e lute sempre, pois é isso que diferencia os que vencem... dos que se lamentam..

 Do livro A ÁGUIA E A GALINHA  de Leonardo Boff.

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